Quando chega 31 de dezembro, estamos tão acostumados a vestir
branco e fazer a contagem regressiva para a chegada do novo ano, que nem nos
perguntamos de onde vêm esses rituais.
A maioria das
tradições teve origem em outros países, a começar pelo nome Réveillon, que vem
do francês e é originário do verbo "réveiller" que significa acordar:
é o despertar do ano.
No Brasil, esse costume chegou com a corte de Dom Pedro II ao
Rio de Janeiro e com o tempo fomos incorporando elementos da nossa cultura nos
rituais.
Geralmente o ano novo começa entre fogos de
artifício, buzinas e apitos. Acreditava-se que o barulho espantava os maus
espíritos. Hoje a queima de fogos é um espetáculo aguardado em quase todo o
mundo. Comemos uvas e romãs e guardamos suas sementes para trazer prosperidade.
Simpatia essa aprendida com os agricultores portugueses, que guardavam as
sementes para ter fartura. A mesma coisa com a lentilha, só que foram os
italianos que trouxeram o costume.
Vestimos roupas novas porque remetem ao espírito de
renovação da passagem do ano. Já a tradição de usar branco veio dos africanos,
devotos de Iemanjá, homenageada com oferendas no mar, e também remete à paz.
Agora, pular as ondas é um hábito que herdamos dos
gregos, que acreditavam que o mar era fonte de vida.
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